Vibe do Dia | Ode To My Thalamus de Asaf Avidan



Uma voz incrível que descobri a pouquíssimo tempo nas andanças pelo Spotify. Asaf Avidan.
De cara, você pode jurar que é uma mulher com uma voz cheia de personalidade, uma rouquidão milimetricamente controlada, um rasgado que expressa força sem arranhar os ouvidos.
Tudo isso é dele. Sim, dele. Um israelense com uma voz facilmente confundida com um timbre feminino.
Abaixo minha música favorita e é, também, a primeira que ouvi dele. Porém, recomendo o CD inteiro.


Barbie Hipster no Instagram

Socality Barbie, mas eu vejo a Thayla Ayala


Paisagens paradisíacas, fotos superproduzidas acompanhadas de frases motivadoras. O Instagram é cheio disso e, para satirizar esse tipo de perfil, uma fotógrafa de Portland, nos Estados Unidos que prefere se manter anônima, criou o Socality Barbie. Um perfil pra uma Barbie hipster, que tira fotos cools em cafés, montanhas e um look bem aventureiro.

A dona do perfil produz as roupas e objetos que a Barbie usa e a maior parte das fotos são em locais reais. Apenas em algumas, ela apela para recursos de manipulação digital. E piada foi tão boa que, em 3 meses, o perfil já foi parar na Wired. Neste momento, o perfil já passa dos 200 mil seguidores. Hoje cedo ainda eram 140 mil.

Mas o que vem a ser Socality? Bastou uma googlada (que teimava em me explicar o que signifcava society) e descobri ser uma comunidade cristã americana que prega a vida aventureira, a ajuda mútua, o paz e amor, e coisa e tal, e tal e coisa. A palavrinha vem de (SO) social (C) community (AL) all for eternity (ITY). Parece que lá nos "iuessêi" esse negócio tem feito sucesso, tipo hippies contemporâneos.

Abaixo, alguns cliques que provavelmente você já deve ter visto muitos por aí.


















Vi na Wired - Hipster Barbie Is So Much Better at Instagram Than You

O náufrago do Windows 95

Uma das coisas que nunca podem faltar neste blog, é a sessão nostalgia. Tenho vinte e poucos anos, mas há os que dizem que minto a idade e já passei dos 40. Que lembro de coisa velha demais, que sei de coisa antiga demais. Vamos descobrir isso por aqui então.

O primeiro assunto das sessões nostalgia é o náufrago do Windows 95. Lembra dele? Era um barbudo, só de shorts que vivia tentando sair de uma ilha minúscula, rodeada por um mar cor tela-azul da morte. Uma proteção de tela do Windows que a gente passava um tempão na frente, assistindo, como se fosse um filminho. O nome do personagem era Johnny Castaway e sua missão era tentar escapar da ilha. Já a nossa, era só torcer. Não podíamos fazer nenhuma ação, só esperar. E esperávamos. Muito! Esperávamos acontecer situações diferentes das habituais. Normalmente ele fazia uma fogueira, jogava uma garrafa com um SOS e a recebia de volta, derrubava um côco do coqueiro que caía na água. Mas às vezes, aparecia um avião, ou uma sereia. Há relatos até de que ele já conseguiu escapar algumas vezes. Eu mesma nunca vi.

Neste vídeo abaixo, 13 minutos e 40 de pura nostalgia.




Lembrou? Bateu aquela saudade dos tempos pré-internet, de gráficos rudimentares? Pois neste site ainda é possível baixar esta proteção de tela. O interessante é que esse site também parou no tempo, exibindo no rodapé como data de última atualização, 28 de fevereiro de 2007. E o layout antigão prova que essa desatualização é ~verídica~. Portanto, caso deseje baixar, saiba que é por sua conta e risco.




Colaborou: Ellen (Roche) Vaz


O Centro É Noiz - Parte 1

Se há um lugar em Goiânia que tenho imenso apego, esse lugar é o Centro. É onde eu mais passeava quando ainda nem morava na capital e vinha por aqui apenas de férias. Íamos comprar roupas, ao cine Ritz, comer a maravilhosa pizza do China-Brasil. Depois que me mudei pra cá, continuei visitando e fazendo as mesmas coisas. Cheguei a trabalhar um tempo por lá, passando diariamente na porta do Teatro Goiânia e redondezas.

É um lugar cheio de pessoas excêntricas, para não dizer estranhas. Na verdade, é onde tudo se mistura. Gente que vai a passeio, a trabalho, procurar emprego, pedir dinheiro, mostrar suas cirurgias abertas, vender canetas, DVDs piratas, entregar panfleto, te converter, tirar o capeta do seu corpo, cantar música gospel, sertaneja, tocar sanfona, vender goiabas apetitosas, sitpass, água gelada, engraxar sapato, pedir um trocado pra completar uma marmita quando na verdade é pra comprar crack, pedir um trocado "pra comprar um fuminho mesmo, num vou mentir pra senhora não".

Rico em cores, fachadas desordenadas, calçadas sempre lotadas de pessoas passantes, errantes, correndo, se arrastando. Compra-se ouro! A senhora tem um tempo pra responder uma pesquisa? Já fez seu cartão Americanas? Quer comprar um chip? Gravamos seu nome no arroz! Baixou o preço, dona de casa!

Poluição sonora, visual e ambiental, que no fim, se harmonizam. É Goiânia! Quem conhece, ao ver uma foto ou um vídeo já sabe na hora o que está vendo. É de fácil identificação. É nossa identidade.

E lá eu gosto de fotografar.

Abaixo são algumas fotos feitas durante a Maratona FNAC de fotografia, em julho. Era um sábado, ruas vazias e tudo aquilo descrito aí em cima, estava meio escondido. E essa também é a primeira parte desse passeio, entre a praça Cívica e o Lyceu de Goiânia. Na segunda, há um pouco mais de movimento e elementos e foi feita no Mercado Central. Em breve posto aqui.

:)
















Gifs do dia: Loopings

Viciada em gifs como sou, não poderia deixar isso de fora do meu blog.
Seleções de gifs marotos, divertidos e sagazes aparecerão por aqui com frequência. Essa primeira são loopings. Aqueles que você encontra no meio de uma tarde no trabalho, para pra ver e se perde no tempo por tempo indeterminado.




























Incríveis selfies com drone

Uma infinidade de imagens aéreas feitas por drones podem ser encontradas na internet. Algumas são bem boas, outras excelentes. Mas as da Renee Lusano são mais que isso. Incríveis!

Lusano é uma designer e ilustradora de São Francisco nos EUA. Como se autodescreve em seu site, é apaixonada por fotografia (principalmente filmes), e viagens. Ela então, juntou esses dois ingredientes com outros dois. Um drone e uma GoPro. A partir disso, são produzidas videoselfies com um resultado de arrepiar, tanto pela qualidade das imagens que produzidas, quanto pela beleza dos lugares que ela visita. Os vídeos são publicados no seu perfil no Instagram.

O perfil dela também é super divertido, com muitas fotos peculiares em em vários lugares pelo mundo. O destaque vai para uma série de fotos com ela fantasiada de Hot Dog (OMG!WTF!) em vários cenários pelo mundo. Bem diferentão, mas as fotos desses momentos também rendem composições muito boas!

Você confere algumas delas abaixo.




Um vídeo publicado por R E N E E (@wrenees) em


Um vídeo publicado por R E N E E (@wrenees) em


Um vídeo publicado por R E N E E (@wrenees) em



Bônus: Garota Hot Dog

Uma foto publicada por R E N E E (@wrenees) em


Uma foto publicada por R E N E E (@wrenees) em


Uma foto publicada por R E N E E (@wrenees) em


Uma foto publicada por R E N E E (@wrenees) em

Como descobrir a cor hexadecimal de imagens da internet


Já precisou descobrir aquela cor marota que viu em alguma imagem da net? Quer aplicá-la no seu blog ou em alguma apresentação?
O Colorzilla resolve isso! É uma extensão que pode ser instalado no Chrome ou Firefox. Como abandonei o Chrome há algumas semanas (como a vida anda mais leve depois disso!) testei pelo Firefox e funciona belezinha. Depois de instalado, fica um íconezinho de conta-gotas que ao ser clicado transforca o cursor do mouse em um +. Daí, é só clicar com o + sobre a cor desejada e automaticamente, ele copia o código hexadecimal da cor. Pronto! É só colar a cor no Photoshop ou qualquer outro programa/app que utilize esse código de cor.
Dá pra, facilmente, montar uma paleta de cores com base em uma foto como essa abaixo.
=)




Bubbaloo de uva com sabor de precipício



Quando criança, meus gostos eram um pouco peculiares. Sempre separava todos os alimentos no prato e comia um de cada vez. A salada sempre primeiro. A carne, sempre ao final.

Gostava de cabelos soltos, penteados apenas com o balançar do vento. Fazer bolinhos de terra era minha brincadeira favorita. Tão bom que até achei que fosse me aventurar mais na cozinha. Não foi o que aconteceu, inclusive, na transição da infância para adolescência, nem de bolo eu gostava.

Adorava dar maria cambota no chão. Nos braços das árvores eu tinha medo de cair e quebrar o pescoço. Um dos meus maiores medos na infância era o de quebrar o pescoço. Sempre me diziam que isso era fatal. Outro era de engolir chiclete, dava nó nas tripas. Isso também era fatal.

Um dia, engoli um Bubbaloo de uva. Fui beber água sem tirá-lo da boca e o pior aconteceu. Era um caminho sem volta. Tentei cuspí-lo, mas já não adiantava mais nada. Minha sentença estava escrita. Quão jovem eu era pra morrer e a única coisa que me restava fazer nos meus últimos minutos de vida era me despedir de minha avó e minha mãe, deitadas no sofá. Ao ver meu choro e saberem o motivo, disseram pra eu não me preocupar, que eu não morreria, mas que devia ficar atenta pra não acontecer novamente. Nunca soube o porquê da morte me abrir essa exceção. O que sei é que nunca mais gostei de Bubbaloos de uva, tem gostinho de precipício.

Vibe do Dia | You Got A Killer Scene There, Man... do Queens of the Stone Age


Cena de animação de lançamento do disco Like Clockwork Vibe do dia. Aquela música que você acorda já cantando, sem saber ao certo de onde a tirou. Ou, a primeira música que ouviu no dia. Ou, a quinquagésima música que ouviu no dia, mas é a que gruda, que te faz cantarolar o dia inteiro, sem parar de maneira irritante, inclusive. That's the one for today!
Uma música do Queens of the Stone Age que mal conhecia e já curti pakas. Primeira ouvida, grudou a primeira (ou)vista.



01/1001 discos - Frank Sinatra | In The Wee Small Hours (1955)

Não sei quem é o fotógrafo que produziu essa imagem, mas adoraria saber
O livro com os 1001 Discos Para Ouvir Antes de Morrer, de Roberto Dimey, começa com Frank Sinatra. In The Wee Small Hours, de 1955, é melancólico e traz consigo a dor de um coração partido, lançado logo após o fim do romance entre Sinatra e Ava Gardner.
Um exemplo disso é I Get Along Without You Very Well. É a música perfeita para ouvir no repeat e chorar até desidratar. Enquanto isso, seu coração tenta se acostumar com a ideia de que precisa seguir em frente, sozinho, sem aquela pessoa que já estava impregnada em tudo o que é seu.
Acompanhado de uma taça de vinho, um copo de cerveja ou um capuccino, Frank embala muito bem uma noite para ser curtida vagarosamente.

Ficha Técnica
Selo | Capitol
Produção | Voyle Gilmore
Projeto Gráfico | Tommy Steele
Nacionalidade | EUA
Duração | 50:25